As maiores controvérsias científicas de 2024

As maiores controvérsias científicas de 2024

A ciência é um campo dinâmico, onde novas descobertas desafiam constantemente o conhecimento estabelecido. Muitas vezes, os debates entre cientistas ficam restritos a periódicos acadêmicos, mas, em 2024, diversas polêmicas ganharam os holofotes. Desde hipóteses sobre a construção da primeira pirâmide até discussões acaloradas sobre buracos negros e mudanças climáticas, confira algumas das mais acirradas controvérsias do ano!


A primeira pirâmide do mundo, engenharia avançada no Egito antigo?

Pirâmide de Djoser

Uma pesquisa publicada em 2024 sugeriu que os egípcios construíram a Pirâmide de Djoser, a primeira do mundo, com um sistema hidráulico avançado. Segundo os pesquisadores, um ramal desaparecido do Rio Nilo teria sido usado como parte de um sofisticado elevador hidráulico para transportar materiais pesados. Essa ideia, no entanto, foi fortemente criticada por arqueólogos que afirmam que não há evidências suficientes para sustentar essa teoria.


A imagem do buraco negro estava errada?

Imagem do buraco negro Sagittarius A*

Uma das imagens mais icônicas da astronomia recente, a foto do buraco negro Sagittarius A*, foi questionada por cientistas japoneses, que alegaram que o anel brilhante estaria distorcido devido a erros de processamento. A equipe original, responsável pela captura da imagem em 2017, rebateu as críticas, afirmando que seus resultados foram rigorosamente revisados e permanecem válidos.


O aquecimento global começou mais cedo do que pensávamos?

Cientistas anunciaram que a Terra pode atingir um aumento de 2ºC em relação à era pré-industrial já na década de 2020, muito antes do previsto. Eles também sugeriram que o aquecimento global antropogênico pode ter começado na década de 1860, e não em 1900, como se pensava. Especialistas questionaram a confiabilidade desses dados, uma vez que foram baseados em análises de esqueletos de esponjas marinhas, o que pode não representar as condições globais.


O campo magnético da terra está enfraquecendo?

Campo magnético da Terra

Uma pesquisa sugeriu que detritos metálicos de satélites desativados podem estar formando uma “couraça condutiva” ao redor da Terra, interferindo no campo magnético do planeta. No pior cenário, isso poderia resultar na perda gradual da atmosfera. Embora alguns cientistas tenham elogiado a hipótese por destacar um problema emergente, outros afirmam que as evidências ainda são insuficientes para tais conclusões alarmantes.


Nanotyrannus: um pequeno T. rex ou uma espécie distinta?

O debate sobre se certos fósseis pertencem a um jovem Tyrannosaurus rex ou a uma espécie distinta chamada Nanotyrannus lancensis ganhou força em 2024. Um estudo recente alegou ter encerrado a questão, defendendo que os ossos analisados não mostravam sinais de crescimento acelerado característico de jovens T. rex. No entanto, paleontólogos contestaram a conclusão, argumentando que a variação de crescimento em tiranossaurídeos ainda não é bem compreendida.


A túnica perdida de Alexandre, o Grande?

Tumba real na Grécia

Um fragmento de tecido encontrado em uma tumba real na Grécia pode ter pertencido a Alexandre, o Grande, segundo um estudo publicado em outubro. O argumento baseia-se em registros históricos e na arte tumular, sugerindo que a vestimenta foi passada a seu meio-irmão, Filipe III. No entanto, críticos apontaram que o autor do estudo não teve acesso direto ao fragmento, comprometendo sua validade.


Inteligência artificial na identificação de impressões digitais

Cientistas desenvolveram um sistema de IA capaz de correlacionar impressões digitais de diferentes dedos de uma mesma pessoa com 77% de precisão. A descoberta pode revolucionar a forense criminal, mas também gerou controvérsias. Alguns especialistas argumentam que a técnica ainda é imprecisa para ser utilizada como prova em tribunais, enquanto outros destacam seu potencial em investigações policiais.


O megalodonte era mais longo e fino do que pensávamos?

Um estudo recente sugeriu que o Megalodon tinha um corpo mais esguio e alongado do que o de um grande tubarão-branco. Com base em comparações anatômicas, os pesquisadores propuseram que o predador extinto poderia ter alcançado até 20 metros de comprimento. No entanto, especialistas em paleontologia questionaram os métodos do estudo, alegando que faltam testes estatísticos robustos para sustentar essa nova visão.


Conclusão

O ano de 2024 foi repleto de debates científicos que desafiaram conceitos estabelecidos. Essas controvérsias são fundamentais para o progresso do conhecimento, pois incentivam novas pesquisas e reflexões sobre o mundo ao nosso redor. Qual dessas polêmicas você achou mais intrigante?


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